Israel deu ao Hamas um prazo final para aceitar os termos de um acordo de cessar-fogo e libertação de reféns, segundo uma fonte militar citada pelo jornal israelense Walla neste domingo. Caso não haja resposta positiva nos próximos dias, o governo israelita poderá autorizar novas ações militares em Gaza.
Decisão militar depende da resposta do Hamas
Uma autoridade política envolvida nas negociações declarou que “a bola está na quadra do Hamas”. Segundo ela, não houve avanços em questões fundamentais nas últimas horas. Apesar disso, os termos do acordo são conhecidos por todas as partes, inclusive pelos mediadores internacionais. O Hamas deve aceitar uma trégua que permita a libertação dos reféns enquanto Israel suspende os ataques.
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Governo israelita considera manobras militares “complexas”
Fontes da defesa israelense indicaram que o governo prepara operações militares mais profundas. Essa nova fase só será aprovada caso o Hamas não avance com a proposta atual. As mesmas fontes disseram que esta é a “última oportunidade” para aliviar a pressão sobre Gaza antes de uma ofensiva mais dura.
“A pressão militar foi determinante para trazer o Hamas de volta à mesa”, afirmou uma fonte. Ela destacou que Israel mantém várias opções em aberto. Entre os cenários discutidos estão uma nova incursão terrestre e o aumento da pressão até alcançar uma “vitória decisiva”.
Pressão internacional continua intensa
De acordo com a reportagem do Walla, os Estados Unidos continuam a pressionar Israel para alcançar um cessar-fogo com o Hamas. Apesar de concessões feitas em Doha por parte de Israel, o grupo palestino mantém resistência interna e debate os próximos passos.
Fontes envolvidas nas conversações indicaram que o Hamas adotou a tática do “sim, mas” — uma fórmula utilizada para manter negociações abertas sem assumir um compromisso imediato. Analistas acreditam que essa postura visa ganhar tempo enquanto se avaliam os custos políticos e estratégicos de um eventual acordo.
Enquanto isso, a situação em Gaza permanece crítica, e qualquer atraso pode resultar em mais vítimas civis. A comunidade internacional observa com atenção, pressionando ambas as partes a romper o impasse.