Polícia mata passageira após tiroteio em portagem na Massinga

Portagem de Massinga bloqueada após morte de passageira em tiroteio policial

A portagem de Massinga, na província de Inhambane, ficou completamente bloqueada na manhã desta terça-feira (29). Moradores protestaram depois que agentes da polícia balearam uma cidadã que viajava num autocarro tipo Coaster.

Testemunhas explicaram que o motorista do veículo recusou pagar a taxa de portagem. Como reação, os agentes abriram fogo contra o autocarro e atingiram mortalmente a passageira.

💰 Ganhe até 5.000 MT no 1º Depósito 🔥

Jogue no Placard e transforme os seus palpites em prémios reais.

Moradores indignados com uso da força

Vários residentes denunciaram o que chamam de abuso de autoridade. “Matar alguém por causa de 50 meticais?”, questionou um cidadão. A população exige responsabilização e considera o ato um reflexo da impunidade que impera no país.

Além do caso desta segunda-feira, outros relatos apontam que, na segunda-feira (28), agentes também dispararam contra outro carro. O motorista recusou pagar a portagem e os disparos atingiram um dos passageiros, que sobreviveu ferido.

População questiona necessidade de armas

Os moradores criticaram o uso de armas de fogo numa portagem equipada com câmaras de vigilância. Segundo eles, os agentes poderiam anotar a matrícula e aplicar uma multa posteriormente, sem recorrer à violência.

Em vez de proteger, matam”, lamentou um dos manifestantes, ao sublinhar que os polícias agem com a certeza de que não sofrerão consequências.

Sociedade exige responsabilização e mudanças

Enquanto a via permanece bloqueada, líderes comunitários pedem que o governo investigue o caso com total transparência. Organizações da sociedade civil também exigem reformas na forma como a polícia atua em situações civis.

Até o momento, a polícia ainda não apresentou um relatório oficial. No entanto, os protestos continuam e a população afirma que não aceitará mais silêncios diante de mortes injustificadas.

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *