Acusações de massacre em Rutshuru
O Alto Comissariado da ONU para os Direitos Humanos afirmou que o grupo rebelde M23 matou pelo menos 319 civis no leste da República Democrática do Congo. Os ataques ocorreram entre 9 e 21 de julho em quatro vilarejos de Rutshuru.
A maioria das vítimas eram agricultores trabalhando em suas machambas quando os rebeldes atacaram. Além disso, a Human Rights Watch alerta que o número de mortos pode ultrapassar 300.
Jogue no Placard e transforme os seus palpites em prémios reais.
Ruanda responde às acusações
O governo de Ruanda negou qualquer envolvimento no massacre. Em comunicado, Kigali disse que as alegações “não têm base em fatos” e carecem de provas confiáveis.
Ruanda afirma que suas forças atuam apenas em legítima defesa. Consequentemente, rejeita qualquer ligação com o M23.
Conflito antigo e recursos estratégicos
O leste do Congo enfrenta ciclos de violência há décadas. Além disso, a região é rica em minerais estratégicos como ouro, coltan e cobalto, usados em tecnologias modernas.
Recentemente, um acordo de paz exige que Kinshasa neutralize as FDLR, grupo armado com raízes no genocídio de 1994, que ainda opera no território congolês.
Pressão internacional cresce
Essas denúncias aumentam a pressão diplomática sobre Ruanda. Observadores alertam que a violência pode prejudicar os esforços regionais e internacionais de estabilização nos Grandes Lagos.
Portanto, a situação exige atenção imediata da comunidade internacional.