Moçambique assinala hoje, 4 de outubro, o 33.º aniversário da assinatura dos Acordos Gerais de Paz de Roma. O pacto, firmado em 1992 entre o Presidente Joaquim Chissano e o líder da RENAMO, Afonso Dhlakama, encerrou 16 anos de guerra civil que ceifaram mais de um milhão de vidas.
As negociações iniciaram-se em 1990, com mediação da Comunidade de Sant’Egídio, do governo italiano e do Arcebispo Dom Jaime Gonçalves. O acordo garantiu o cessar-fogo, a desmobilização dos exércitos, a criação de novas forças de defesa e as primeiras eleições multipartidárias supervisionadas pelas Nações Unidas.
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Apesar dos avanços, em 2013 a RENAMO declarou a anulação do acordo, reacendendo tensões militares. Esse percurso levou a novos diálogos e culminou no Acordo de Maputo para a Paz e Reconciliação Nacional, assinado em 2019, que reafirmou o compromisso com o fim definitivo das hostilidades.
Três décadas depois, os Acordos de Roma continuam a simbolizar esperança, reconciliação e a busca por uma paz duradoura no país.