Moçambique mantém-se entre os 20 países mais pobres do mundo, mesmo possuindo vastas reservas de gás natural, carvão, terras férteis e uma extensa linha costeira. A abundância de recursos contrasta com a pobreza que domina o dia a dia da maioria dos cidadãos.
Analistas apontam a má gestão dos fundos públicos e a corrupção sistémica como os maiores obstáculos ao progresso nacional. Milhões de dólares são desviados ou mal aplicados, bloqueando avanços em áreas essenciais como saúde, educação, agricultura e infraestruturas.
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Além disso, factores naturais e políticos agravam o cenário. Ciclones, secas e inundações destroem comunidades inteiras, enquanto o conflito armado em Cabo Delgado, activo desde 2017, já provocou milhares de mortes e forçou mais de um milhão de pessoas a abandonar as suas casas.
Apesar de promessas sucessivas, os resultados continuam escassos. O país carece de uma liderança capaz de transformar o potencial económico em bem-estar social. Enquanto isso, cresce o sentimento de desilusão entre os moçambicanos, que anseiam por uma governação mais justa e eficiente.
Por: Menino de Rua