Banco de Desenvolvimento de Moçambique vai financiar projectos estruturantes
O Governo confirmou que a criação do Banco de Desenvolvimento de Moçambique (BDM) acontecerá ainda este ano. Nos próximos dias, o projecto será submetido à auscultação pública.
A instituição surge para suprir a necessidade de financiamento de médio e longo prazo a projectos de industrialização e valorização de recursos nacionais. A proposta legal já foi concluída e detalha objetivos claros: atrair recursos internos e externos, apoiar micro, pequenas e médias empresas, fomentar investimentos em sectores estratégicos e reduzir riscos cambiais.
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O modelo de implementação inspira-se em experiências de países vizinhos, como África do Sul e Namíbia, onde bancos de desenvolvimento têm impulsionado investimentos estruturantes com resultados positivos.
O economista Octávio Manhique destaca que o BDM poderá reduzir falhas políticas que prejudicaram projectos no passado. “Uma instituição voltada para projectos estruturantes minimiza favoritismos políticos, embora não os elimine completamente”, explica.
Manhique alerta ainda para a importância do financiamento e da governação corporativa. “Um banco de desenvolvimento só existe se tiver recursos. A gestão deve ser clara e transparente, garantindo capacidade de financiar projectos de desenvolvimento”, sublinha.
O documento oficial propõe dois modelos de accionistas: um em que o Governo detém 100% das acções, e outro em que o Estado possui 60%, com 40% distribuído entre instituições como África 50, Kuhanha e investidores internacionais.
O BDM promete ser um instrumento estratégico para acelerar o desenvolvimento económico, especialmente em projectos estruturantes, oferecendo estabilidade e reduzindo riscos associados a decisões políticas.
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