Comércio entre Emirados e Israel cresce durante guerra de Gaza

Dubai sob críticas pela aproximação a Israel

O Dubai volta a estar no centro de críticas internacionais devido ao fortalecimento das relações comerciais com Israel, mesmo em plena guerra na Faixa de Gaza.

Segundo dados oficiais, o comércio bilateral entre os Emirados Árabes Unidos e Israel atingiu cerca de 2,5 mil milhões de dólares em 2022, mantendo-se em expansão. Esta aproximação ocorre num período em que Gaza enfrenta destruição em larga escala, fome e bloqueios impostos por Telavive.

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Organizações internacionais e vozes críticas acusam os Emirados de cumplicidade, ao permitir que empresas de defesa israelitas participem em feiras e negociações no Dubai, incluindo exposições de armamento e tecnologia militar.

Em paralelo, o Sudão abriu um processo no Tribunal Internacional de Justiça, acusando os Emirados de apoiar militarmente grupos envolvidos em crimes de guerra no seu território. Esse cenário levanta novas pressões sobre Abu Dhabi e Dubai, reforçando a percepção de que os Emirados desempenham um papel activo em conflitos regionais.

Apesar das críticas, o Ministério dos Negócios Estrangeiros dos Emirados tem reiterado apelos à “desescalada” em Gaza, sem contudo suspender os fluxos comerciais e logísticos com Israel. Especialistas alertam que, caso essa política se mantenha, o país poderá enfrentar crescente isolamento diplomático no mundo árabe.

O contraste entre a intensificação dos negócios e a crise humanitária em Gaza tem alimentado um debate global sobre a responsabilidade de países e empresas que mantêm relações próximas com Israel durante o conflito.

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