Protestos marcam início do semestre
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Estudantes de um instituto politécnico na cidade de Maputo acusam a administração de encerrar as portas logo após cobrar as mensalidades. O segundo semestre começou com protestos, apitos e batucadas à porta da instituição.
Os alunos relatam que foram informados de que os docentes não receberam salários e, por isso, não estavam dispostos a retomar as aulas. A incerteza sobre o futuro académico aumentou a revolta dos estudantes.
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Infraestruturas precárias
Os estudantes denunciam que a instituição só dispõe de salas convencionais, sem laboratórios nem salas de informática. Para disciplinas práticas, teriam de se deslocar para outras escolas.
“Estamos cansados, pagamos mensalidade e queremos estudar; aqui só há teoria sobre teoria”, afirmou uma das estudantes durante o protesto.
Credibilidade em causa
As reclamações levantam dúvidas sobre a qualidade do ensino oferecido e a transparência da gestão. O episódio reacende o debate sobre a fiscalização das instituições privadas de ensino superior em Moçambique.