Inundações matam 23 e desalojam milhares na Nigéria

Inundações matam 23 pessoas no estado de Adamawa, na Nigéria

Pelo menos 23 pessoas morreram no estado de Adamawa, no nordeste da Nigéria, devido a inundações repentinas causadas por fortes chuvas sazonais, informou a ONU nesta terça-feira. A capital estadual, Yola, foi duramente atingida no domingo, com diversos bairros completamente submersos.

Segundo o Escritório das Nações Unidas para a Coordenação de Assuntos Humanitários (OCHA), milhares de pessoas ficaram desabrigadas e dezenas ficaram feridas. As equipes de resgate continuam a busca por sobreviventes enquanto abrigos de emergência foram abertos para acolher os afetados.

💰 Ganhe até 5.000 MT no 1º Depósito 🔥

Jogue no Placard e transforme os seus palpites em prémios reais.

Autoridades alertam para mais chuvas

As autoridades locais emitiram alertas de chuvas adicionais e orientaram os moradores de áreas propensas a inundações a procurarem terrenos mais altos. A preocupação é crescente, uma vez que a estação chuvosa no país, que se estende de junho a novembro, costuma provocar enchentes devastadoras.

Fatores como infraestrutura precária e sistemas de drenagem deficientes contribuem para a gravidade das inundações em várias regiões da Nigéria.

Impacto nacional e mudanças climáticas

Desde maio, as inundações já causaram mais de 200 mortes, principalmente no estado de Níger. Em 2024, mais de 300 pessoas morreram e mais de um milhão ficaram desabrigadas em 34 dos 36 estados nigerianos, segundo dados atualizados.

Meteorologistas preveem que os riscos de inundações permanecerão elevados na maioria dos estados à medida que a estação chuvosa avança. Especialistas atribuem o aumento da intensidade e frequência das enchentes às mudanças climáticas, que alteram os padrões climáticos e ampliam a gravidade dos desastres naturais.

Desafios futuros

As chuvas intensas e o rápido aumento dos níveis de água destacam a necessidade urgente de investimentos em infraestrutura e reforço da resiliência climática na Nigéria. As autoridades enfrentam agora a difícil tarefa de proteger vidas e meios de subsistência diante da crescente ameaça ambiental.

À medida que as águas sobem, o país encara mais um capítulo de sua batalha contra os impactos das mudanças climáticas e a falta de preparação estrutural.

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *