Um jovem encontra-se foragido das autoridades depois de alugar três viaturas numa empresa de rent-a-car em Maputo. O desaparecimento repentino do cliente causou um prejuízo avaliado em cerca de três milhões de meticais.
Cliente recorrente aproveita confiança da empresa
Segundo declarações prestadas à Miramar, o proprietário da empresa lesada explicou que o indivíduo era um cliente regular e nunca havia apresentado comportamentos suspeitos. No entanto, desta vez, alugou sequencialmente três viaturas: um Honda Fit e um Toyota Ractis, ambos por 30 dias, e uma terceira viatura por 12 dias, esta última sem pagamento integral.
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Suspeito quebra contacto e evita devoluções
Com o não retorno dos veículos e a interrupção dos pagamentos, o empresário tentou contactar o cliente sem obter resposta. Perante a situação, apresentou uma queixa formal junto à Polícia da República de Moçambique (PRM), que chegou a deter o suspeito por algumas horas.
Durante o curto período de detenção, o jovem comprometeu-se a devolver as viaturas na semana seguinte. Contudo, após ser libertado, não voltou a dar qualquer sinal, permanecendo em paradeiro desconhecido até hoje.
Empresa avança com investigação própria
Paralelamente às diligências oficiais, o proprietário da empresa optou por realizar uma investigação por conta própria. Durante essa busca, descobriu que uma das viaturas foi entregue a um agiota. Mais grave ainda, o suspeito terá forjado uma procuração alegadamente emitida pelo dono da empresa, concedendo-lhe direitos sobre o veículo.
Família tenta intervir sem sucesso
A mãe do acusado também se envolveu no processo, tendo garantido várias vezes que o filho resolveria a situação. Apesar dessas promessas, nenhuma das viaturas foi devolvida até o momento, nem houve qualquer avanço no pagamento da dívida.
Autoridades mantêm investigação aberta
A Polícia confirmou que o caso continua em aberto e sob investigação ativa. Até agora, os esforços para localizar o suspeito não surtiram efeito, e o paradeiro das três viaturas continua desconhecido.
O empresário, por sua vez, apela à colaboração do público e reforça a necessidade de mecanismos mais rigorosos na concessão de veículos por aluguer, para evitar novos casos semelhantes.