Moçambique possui algumas das maiores reservas de gás natural, carvão mineral, rubis e outras riquezas de África. No entanto, passados 50 anos após a independência, o país continua no top 10 das nações mais pobres do mundo.
Em vez de aproveitar os seus recursos para gerar prosperidade, Moçambique ainda depende de ajuda externa, como a do Qatar. Essa realidade tem causado revolta entre muitos cidadãos que questionam as prioridades da governação.
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O contraste com o Qatar é gritante. Apenas com o petróleo, o pequeno país árabe construiu a maior companhia aérea do mundo, eliminou impostos para os cidadãos e assegurou serviços básicos gratuitos como a água. Além disso, os bancos nacionais no Qatar são proibidos de cobrar juros a cidadãos, e os bancos estrangeiros têm um limite máximo de 5% nas taxas.
O governo qatari ainda subsidia cerca de 40% da taxa de electricidade, garantindo uma vida mais digna para a população. Em Moçambique, porém, a realidade é oposta: o custo de vida aumenta, os salários permanecem baixos e os recursos continuam mal geridos.
Esta diferença escancara uma verdade dura — a má gestão e a corrupção têm impedido que as riquezas naturais se transformem em bem-estar colectivo. Para muitos, o país está a ser empobrecido por um sistema que beneficia poucos e deixa a maioria na miséria.