Naufrágio na Líbia mata 18 migrantes e deixa 50 desaparecidos

Fortes ondas provocaram o naufrágio de uma embarcação no litoral de Tobruk, no leste da Líbia, matando pelo menos 18 migrantes e deixando cerca de 50 desaparecidos, conforme informou a Organização Internacional para as Migrações (OIM) nesta terça-feira.

Dez sobreviventes foram resgatados e levados para um centro de detenção de migrantes ilegais. Equipes da Guarda Costeira localizaram corpos na Praia de Alaghila, situada a 25 km de Tobruk, e continuam as buscas por vítimas.

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De acordo com um diplomata egípcio, as vítimas são todas naturais do Egito e tentavam cruzar o Mediterrâneo rumo à Europa. As autoridades já identificaram dez dos corpos e providenciaram o repatriamento. Os sobreviventes permanecem sob vigilância das forças líbias e recebem apoio emergencial.

Nos últimos anos, Tobruk tornou-se um dos principais pontos de partida para rotas migratórias. O colapso político da Líbia após a queda de Muammar Gaddafi, em 2011, abriu caminho para o aumento de redes clandestinas e travessias ilegais.

Milhares de pessoas continuam a fugir da pobreza e da instabilidade, arriscando as próprias vidas em jornadas perigosas por mar e deserto. A OIM considera este episódio mais um alerta sobre a necessidade de reforçar a proteção a migrantes.

“Esta tragédia mostra os riscos extremos que muitos enfrentam na busca por segurança e dignidade”, declarou um representante da OIM. A organização tem reforçado os pedidos para melhorar o acesso a rotas legais e combater o tráfico humano.

As operações de resgate prosseguem, enquanto autoridades e agências humanitárias trabalham para prestar apoio aos sobreviventes e localizar os desaparecidos.

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