Os desmobilizados da Renamo que apoiam a liderança de Ossufo Momade manifestaram ontem a sua rejeição à criação de uma comissão de gestão e à moção de censura contra o presidente do partido.
David Coroa, general na reserva e porta-voz da ala favorável a Momade, classificou como inaceitável a existência de dois comandos em simultâneo dentro da Renamo. Segundo ele, os responsáveis pela tentativa de destituir Momade não pertencem formalmente ao partido e funcionam como uma “junta militar” à procura de espaço político.
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Coroa enfatizou a importância do diálogo e da unidade: “Se existem diferenças, os membros devem reunir-se e discutir abertamente para encontrar soluções e não criar divisões”. Ele reforçou que a comissão de gestão não terá legitimidade nem espaço para operar.
O porta-voz alertou ainda que Moçambique é um país democrático e que qualquer tentativa de enfraquecer a liderança de Momade é vista como uma ameaça à integridade de um partido que historicamente lutou pela democracia. “Eles estão a tentar engendrar acções para destruir a Renamo e isso não será tolerado”, concluiu.