Pacientes com M-pox fogem da quarentena em Niassa e entram na Tanzânia
Pacientes abandonam tratamento e autoridades fazem buscas
As autoridades de saúde de Moçambique informaram que cinco pacientes diagnosticados com M-pox, no distrito de Lago, província de Niassa, fugiram da quarentena e entraram na Tanzânia. Todos são cidadãos tanzanianos, segundo Augusto Luave, diretor distrital de Saúde, Mulheres e Ação Social em Lago.
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Luave explicou que os pacientes decidiram abandonar o tratamento assim que perceberam que podiam se deslocar livremente. Por isso, as autoridades estão em busca deles para que retornem à quarentena e evitem a propagação da doença.
Casos continuam a crescer em Niassa
Nas últimas 24 horas, Niassa registou mais quatro casos positivos de M-pox, elevando o número total de pacientes ativos. Apesar disso, 13 pacientes já se recuperaram da doença e recebem acompanhamento domiciliar.
Atualmente, 14 pacientes em Lago ainda convivem com o vírus e permanecem em quarentena nas suas casas.
Prevenção é prioridade para as autoridades
Para conter a transmissão, as autoridades de saúde reforçam orientações: evitar contato físico com pessoas infectadas ou com sintomas, lavar as mãos regularmente e não compartilhar objetos pessoais como roupas e toalhas.
O Instituto Nacional de Saúde (INS) tranquilizou a população ao afirmar que o risco de a M-pox se tornar uma pandemia é baixo. No entanto, o governo anunciou a possível chegada de vacinas contra a doença em setembro, como medida preventiva.
Casos confirmados em outras províncias
Segundo a última atualização da Direção Nacional de Saúde Pública, Moçambique tem 33 casos confirmados de M-pox. A maioria está em Niassa (28 casos, 84,8%), enquanto Manica e Maputo registam dois e três casos, respetivamente.