Centenas de cidadãos marcharam esta segunda-feira (28) pelas ruas de Luanda, em protesto contra o aumento do preço do gasóleo e das tarifas de transporte público. A manifestação contou com a presença de movimentos sociais, estudantes, vendedores informais e deputados da UNITA.
Marcha percorreu pontos centrais da cidade
O protesto teve início no Cemitério de Santa Ana e seguiu até o Largo das Escolas, mobilizando diferentes setores da sociedade civil. Durante o percurso, os participantes exibiram cartazes e entoaram palavras de ordem exigindo medidas contra o agravamento do custo de vida em Angola.
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Polícia tentou conter manifestação com gás lacrimogéneo
A Polícia Nacional montou barreiras e, num determinado momento, utilizou gás lacrimogéneo para dispersar os manifestantes. Apesar da repressão, os organizadores consideram a mobilização pacífica e prometem continuar com ações públicas até que o Governo apresente soluções concretas.
Libertação de ativista também está na agenda dos protestos
Entre as exigências do protesto, destaca-se o pedido de libertação imediata de Osvaldo Caholo, ativista detido sob acusações de rebelião e apologia ao crime. Para os manifestantes, a prisão tem motivações políticas e representa um retrocesso na liberdade de expressão no país.
População denuncia agravamento do custo de vida
Os protestos surgem num contexto de profunda insatisfação popular, provocado pelo aumento constante dos combustíveis e das despesas diárias. Muitos cidadãos relatam dificuldades em manter condições básicas de subsistência e acusam o Governo de falta de diálogo e transparência.
Nova manifestação está agendada
Os organizadores já anunciaram uma nova mobilização para o dia 9 de agosto, reforçando a intenção de manter a pressão popular sobre as autoridades angolanas. A expectativa é de que o número de participantes seja ainda maior, caso não haja respostas concretas por parte do Executivo.