Circularam no passado alegações graves de que os chamados “falsos Naparamas” teriam sido criados por Venâncio Mondlane (VM) como parte de um plano para desestabilizar o país. Alguns chegaram a afirmar isso de viva voz, apoiando-se em fontes de credibilidade duvidosa.
Muitos desses boatos ganharam força por meio de televisões e plataformas alinhadas, priorizando o sensacionalismo em detrimento da verdade. A audiência foi alimentada por rumores que hoje se revelam inconsistentes.
Passados meses, pergunta-se: onde estão as provas? Onde se encontra a ligação concreta entre esses homens e VM? O silêncio é ensurdecedor.
A verdade exige responsabilidade. Difamar alguém sem evidência sólida é crime moral e político. A desinformação tem consequências — mina a confiança da sociedade.
Mentirosos — assim muitos chamam hoje os que lideraram estas campanhas. O tempo mostrou a fragilidade das acusações, e agora é a vez da justiça moral prevalecer.
Editorial: Este episódio deve servir de lição: não se pode brincar com a reputação de líderes ou cidadãos em nome de interesses ocultos. Que sirva de alerta para o eleitor, para a mídia e para os tribunais da consciência nacional.
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