
Maputo – O presidente do partido PODEMOS, Albino Forquilha, desmentiu esta segunda-feira, durante a sua participação no programa Visão Política, as acusações segundo as quais teria recebido 219 milhões de meticais, alegando tratar-se de uma manobra política com motivações ocultas.
“Nunca recebi tal quantia”
De forma categórica, Forquilha declarou: “Nunca recebi 219 milhões de meticais, nem uma casa, nem qualquer outro bem”. O líder do PODEMOS enfatizou que a denúncia surgiu às vésperas das eleições, o que, no seu entender, levanta sérias dúvidas quanto aos reais interesses por detrás da acusação.
Processo Judicial contra Nuvunga
Durante a entrevista, Forquilha revelou ainda ter avançado com um processo judicial contra o activista Adriano Nuvunga, exigindo que este apresente provas concretas que sustentem as alegações.
“As acusações não têm fundamento e exigem responsabilização legal. Que traga provas ao tribunal”, afirmou o dirigente político, reforçando que não se deixará intimidar por campanhas que visam manchar a sua imagem.
Viaturas e hospedagens financiadas por simpatizantes
Questionado sobre os meios de transporte utilizados, Albino Forquilha esclareceu que as viaturas são cedidas por simpatizantes e membros com maior capacidade financeira dentro do partido. Afirmou ainda que as despesas com estadias e deslocações são igualmente cobertas por “compatriotas solidários”.
“O PODEMOS conta com patriotas que apoiam as actividades do partido sem esperar contrapartidas”, frisou.
Negação de envolvimento em manifestações
Por fim, o presidente do PODEMOS refutou qualquer envolvimento em actos de manifestação ou agitação social, alegando que nunca convocou manifestações públicas, ao contrário do que algumas narrativas tentam fazer crer.
O caso poderá ganhar novos desenvolvimentos à medida que o processo judicial avança, num cenário político cada vez mais marcado por acusações cruzadas e tensões pré-eleitorais.