POLÍCIA DE TRÂNSITO ATROPELA CIDADÃO MALAWIANO E ALEGA INOCÊNCIA

Fonte: Radar Info

Um caso chocante está a causar comoção e revolta nas redes sociais e na opinião pública moçambicana: um agente da Polícia de Trânsito é acusado de ter atropelado mortalmente um cidadão malawiano em plena via pública, e apesar da gravidade do incidente, o agente alega não ter culpa pelo sucedido.

Testemunhas indignadas pedem justiça

O atropelamento ocorreu numa das principais artérias urbanas, num momento de intenso movimento. Testemunhas oculares relatam que o agente seguia em alta velocidade e não tomou medidas para evitar o embate com o peão, que atravessava fora da passadeira, mas sem representar risco iminente.

A vítima, de nacionalidade malawiana, perdeu a vida no local do acidente. A sua morte está a levantar sérias preocupações diplomáticas e humanitárias, com exigências de responsabilização imediata do agente envolvido.

Autoridades tentam conter o escândalo

Apesar do clamor público, fontes internas da corporação indicam que há uma tentativa de abafar o caso e proteger o agente, sob o argumento de que a vítima atravessou de forma imprudente. No entanto, familiares do falecido e ativistas sociais exigem a abertura de um processo disciplinar e criminal.

A tensão no local do incidente foi agravada pela chegada de populares revoltados, o que exigiu reforço policial para evitar confrontos e distúrbios.

Reações nas redes sociais

Nas redes sociais, o assunto tornou-se viral. Centenas de usuários exigem que o caso não seja arquivado e que o agente da Polícia de Trânsito responda judicialmente. Alguns apontam para um padrão de impunidade dentro das instituições policiais, enquanto outros pedem medidas de prevenção contra o abuso de autoridade.

Até ao momento, a PRM ainda não emitiu um comunicado oficial com explicações detalhadas sobre o incidente, o que agrava ainda mais a desconfiança popular.

Clamor por justiça e transparência

Este trágico acontecimento destaca mais uma vez os desafios que o país enfrenta no que diz respeito à transparência policial, à responsabilização de agentes do Estado e à proteção dos direitos humanos, sobretudo de estrangeiros em território nacional.

O Radar Info continuará a acompanhar este caso e a pressionar por esclarecimentos das autoridades competentes.