Presidente da Autarquia de Quelimane critica postura de Venâncio Mondlane nas manifestações pós-eleitorais de 2024

Quelimane, Zambézia – Manuel de Araújo, Presidente da Autarquia de Quelimane, afirmou que o político Venâncio Mondlane assumiu, em determinado momento das manifestações pós-eleitorais de 2024, o papel de “advogado da violência”, perdendo assim a oportunidade de tomar o poder pela força.
Perda do controlo do movimento
Manuel de Araújo considerou que essa postura agressiva levou Mondlane, na qualidade de líder do movimento contestatário, a perder o controlo sobre o caos que se instalou durante o período das manifestações. Segundo Araújo, a ausência de uma estratégia clara de não-violência prejudicou o êxito das reivindicações.
Janela para infiltrações e distorções
O membro da Renamo destacou que a falta de disciplina no movimento criou uma oportunidade para infiltrações e distorções que desviaram o verdadeiro sentido das manifestações. Essa situação, afirmou, comprometeu os objetivos iniciais da contestação.
Declarações à imprensa internacional
As declarações foram feitas numa entrevista ao programa MozCast, do The Mozambique Times. Araújo respondia a uma questão comparativa sobre possíveis falhas na estratégia de Mondlane, em especial quanto ao apelo à comunidade internacional para apoiar a reposição da “verdade eleitoral”.
Manuel de Araújo frisou que ele próprio não recorreu a intervenções externas durante a sua luta pela autarquia de Quelimane, sugerindo que essa postura teria sido um factor decisivo para o sucesso da sua campanha.
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