O mês de Abril terminou com sinais preocupantes no país. Em plena luz do dia, o empresário Rizwan Adatia foi raptado na cidade da Matola por quatro homens armados. O caso gerou indignação e medo nas redes sociais e entre a comunidade empresarial.
Durante a sua audição na Assembleia da República, o Procurador-Geral da República, Américo Letela, sugeriu uma medida controversa: congelar as contas bancárias das vítimas de rapto, seus familiares e empresas. Segundo ele, a medida pode travar o pagamento de resgates e dificultar a acção dos criminosos.
Letela afirmou ainda que, apesar da redução nos casos formais de rapto de 60 (em 2023) para 32 (em 2024), o crime continua activo e sofisticado. A proposta gerou debates intensos sobre segurança versus direitos fundamentais.
Enquanto isso, o SERNIC e a PRM reforçam operações contra quadrilhas. Nas últimas semanas, foram detidos vários suspeitos ligados a raptos e assaltos armados. A polícia garante estar a trabalhar para restituir a tranquilidade pública.
A opinião pública, no entanto, exige mais resultados e menos discursos. A insegurança continua a marcar o dia-a-dia de muitas famílias moçambicanas.
Alerta Nacional: Os crimes de rapto e extorsão colocam em risco a estabilidade social e a confiança nas instituições. A sociedade clama por justiça e acção firme.
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