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Categoria: Sociedade
Os médicos residentes do Hospital Central de Maputo (HCM) decidiram interromper temporariamente a greve parcial iniciada há três dias, após negociações com o Governo, em particular com o Ministro da Saúde, Ussene Issa.
A paralisação, marcada pela recusa em realizar horas extras, começou após várias tentativas frustradas de cobrança de pagamentos referentes a serviços suplementares prestados nos últimos treze meses. Os médicos exigem que o Estado quite a dívida acumulada relativa ao trabalho fora do expediente, fins de semana e feriados.
Segundo o porta-voz dos profissionais, Ossifo Cafur, o ministro comprometeu-se pessoalmente a regularizar os pagamentos em atraso. Com base nesse compromisso, os médicos decidiram dar um voto de confiança e suspender a greve por 30 dias.
Os profissionais deixaram claro que esta é uma suspensão condicional e advertiram que qualquer falha no cumprimento do acordo poderá reactivar o protesto. Estima-se que mais de 300 médicos estejam a ser afectados pela falta de pagamento de horas extraordinárias no HCM.