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Estudantes afirmam que a Universidade Eduardo Mondlane ignora suas queixas e dizem que só o Presidente Daniel Chapo pode resolver o impasse
Estudantes da Universidade Eduardo Mondlane (UEM) continuam em greve, alegando que a Reitoria não demonstra qualquer interesse em solucionar as suas exigências. O ambiente no campus permanece tenso, com alunos a insistirem que as suas vozes têm sido sistematicamente ignoradas pela direcção da instituição.
Segundo os grevistas, todos os canais de diálogo interno já foram tentados, sem sucesso. Para eles, a falta de respostas concretas obriga-os agora a escalar o assunto para mais alto nível: pedem a intervenção do Presidente da República, Daniel Chapo.
O ponto mais sensível da contestação é a exigência de pagamento duplicado de valores académicos. Alguns estudantes relatam que o Director do Registo Académico lhes dirigiu palavras ofensivas ao dizer que "limpassem as lágrimas" e procurassem empregos para custear os encargos novamente exigidos.
O movimento estudantil exige o cancelamento da cobrança indevida, bem como um pedido formal de desculpas por parte da Reitoria. Até lá, os protestos deverão manter-se activos em diferentes pontos da capital.