ExxonMobil: Produção de gás em Cabo Delgado só avança com segurança
A petrolífera norte-americana ExxonMobil afirmou que o início da exploração de gás natural liquefeito (GNL) na Área 4 da bacia do Rovuma, previsto para 2030, depende da melhoria das condições de segurança na província de Cabo Delgado.
No painel realizado em Maputo durante a 10.ª Cimeira e Exposição de Gás e Energia de Moçambique, o director-geral da ExxonMobil em Moçambique, Arne Gibbs, disse que “o fim do conflito é crucial para garantir um ambiente sustentável de desenvolvimento”. Confira oportunidades no Placard.
Jogue no Placard e transforme os seus palpites em prémios reais.
A empresa anunciou que, após o levantamento da cláusula de “força maior” aplicada em 2021, planeia investimentos superiores a 300 milhões de dólares na fase inicial da Área 4, incluindo expansão de infra-estruturas e a criação de cerca de 400 empregos directos para nacionais.
O projecto Rovuma LNG Fase 1 já mobilizou contratos de engenharia (FEED) atribuídos a consórcios que incluem a McDermott, Saipem e a China Petroleum Engineering and Construction Corporation, apontando para uma produção que poderá chegar a 18 milhões de toneladas por ano.
Gibbs salientou que a Decisão Final de Investimento (FID) só será viável quando houver segurança suficiente para retomar plenamente as operações. “Com estabilidade e cooperação, este será um marco transformador para Moçambique e para a região”, afirmou.
Aposte no Placard e acompanhe os principais eventos
👉 Saiba mais no Radar Info MZ: exxonmobil-gas-cabo-delgado